“Será que a vida muda muito após o câncer de mama? Será que as mulheres sobreviventes do câncer de mama podem ter uma vida saudável após o tratamento oncológico? O que a canoagem coletiva no estilo dragon boat pode fazer pela mulher sobrevivente do câncer de mama?”

 

 As ondas na água refletem a força das mulheres, todas juntas, focadas, sincronizadas, performam em uma embarcação chinesa, chamada dragon boat. Ao som do tambor, com todo ritmo e cadência, ampliam o som das remadas na água. A embarcação desliza por sobre as águas, flutuando, seguindo o ritmo, alinhando os corações, sempre em frente, mesmo com todos os desafios vivenciados. O leme assegura o alinhamento da embarcação, a firmeza e a garra dessas mulheres incríveis. Todas se comunicam através do tambor e do leme, são guiadas para o sucesso de estarem juntas, no mesmo barco. Sim, a vida é possível. Sim, a energia é vibrante. Sim, a natureza fortalece. Sim, são mulheres que remam por dias saudáveis. Sim, são mulheres que buscam o bem-estar através da canoagem coletiva no estilo dragon boat. 

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Os desafios das mulheres sobreviventes do câncer de mama são muitos. Autoestima abalada, imagem corporal alterada, conflitos nos relacionamentos, dispensa de sua ocupação, sintomas de ansiedade,  sintomas de depressão, limitação física em região torácica e braços, linfedema em região dos braços, dor nas articulações, obesidade e doenças crônicas, e muitos outros sinais e sintomas. A jornada oncológica traz muitas limitações que desfavorecem as mulheres sobreviventes do câncer de mama, e que ficam “restritas” em suas capacidades biopsicossociais em sua vida diária.  
 

Mas como modificar a realidade das mulheres sobreviventes do câncer de mama?

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O médico Dr. Donald McKenzie, do Departamento de Medicina Esportiva e Fisiologia do Exercício da University of British Columbia, em Vancouver, no Canadá, formou uma pequena equipe de canoagem coletiva com ex-pacientes, vítimas de câncer de mama, em 1996. Ele estudou o impacto do esporte na vida das sobreviventes, enfatizando os músculos da parte superior do corpo, que é a mais afetada pela mastectomia e retirada de linfonodos axilares.

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Os trabalhos desenvolvidos naquele Departamento de Medicina Esportiva pelo Dr. Don McKenzie estabeleceu as bases científicas para comprovar que exercícios vigorosos para o corpo em mulheres que se trataram de câncer de mama diminuiria o desenvolvimento da principal complicação, o linfedema, uma debilitação crônica consequente do tratamento que altera o movimento dos braços. E foi nesse contexto que nasceu o programa de mulheres remadoras sobreviventes do câncer de mama, usufruindo de canoagem coletiva com o dragon boat.

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 Fonte: https://www.sestaro.com.br/beneficios-do-dragon-boat-em-palestra/ 

 

O Dr. Don McKenzie escolheu a canoagem em dragon boat, devido a exigência física e funcional da região torácica, abdominal e dos membros superiores. O mais interessante dessa modalidade é que as remadoras não precisam de força, mas de sincronia na remada coletiva, trabalhando juntas. Com isso, o Dr. Don acompanhou a evolução dessas 24 mulheres voluntárias e sobreviventes do câncer de mama, e constatou que nenhuma delas havia apresentado linfedema. Além disso, melhoraram sua performance física e mental, relatando que se sentiam felizes e saudáveis”. Essa equipe recebeu o nome de Abreast In a Boat, que há 27 anos reúne mais de 2.000 ex-pacientes em torno da celebração da vida e da cura usando especificamente usando a embarcação dragon boat.

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Atualmente, existem ao redor do mundo, mais de 150 times de mulheres remadoras sobreviventes do câncer de mama. Em 2015, o atleta Marcelo Bosi recebeu um convite para trazer o projeto para Brasília, dessa forma ele acabou convidando uma equipe de profissionais para junto com ele poder trazer o projeto de forma segura. Dessa forma, foi fundada a Associação Canomama – De Saúde, Esporte e Cultura do Distrito Federal.

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Hoje, o movimento de Remadoras Rosa no Brasil está em crescente expansão. Atualmente, são contabilizadas 20 equipes de sobreviventes do câncer de mama em todo o Brasil, em diversas unidades da federação, a saber:  Distrito Federal (DF), São Paulo (SP), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco (PE), Alagoas (AL), Ceará (CE), Paraná (PR), Bahia (BA), Sergipe (SE), Minas Gerais (MG), Pará (PA) e Rio Grande do Sul (RS).

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A canoagem coletiva através do dragon boat, pelas mulheres remadoras sobreviventes do câncer de mama é uma modalidade de reabilitação pós-diagnóstica e tratamento oncológico.

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Por tal motivo, diante de tantos desafios que envolvem a jornada oncológica, e reconhecendo que existem estudos científicos para a melhora da condição física e emocional dessas mulheres ao redor do mundo, a proposta é apresentar um evento de grande magnitude preventiva e de reabilitação esportiva diante do câncer de mama, que é o 2º Festival de Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama no DF e 2º Encontro Nacional de Remadoras Rosa, em Brasília, Distrito Federal, Brasil.

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O que confere essencialmente à essa proposta vir ao encontro aos objetivos e das diretrizes do programa inclusivo, na medida em que propõe o desenvolvimento de projeto para inclusão social de mulheres sobreviventes do câncer de mama após o tratamento retirando as mulheres da lógica hospitalocêntrica e trazendo de volta a vida, ao convívio social, a prática de atividade física, proporcionando perfeito bem-estar físico e emocional.

 

O movimento de saúde da mulher, o Outubro Rosa, direciona nossa atenção à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, e mais recentemente, sobre o câncer de colo de útero. No ano de 1990, aconteceu um evento chamado “Corrida pela cura”, em Nova Iorque, para arrecadar fundos para pesquisas realizadas pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. E o símbolo que usaram no evento era um lacinho rosa, e que na atualidade, ganhou a força na adoção de hábitos de vida em saúde da mulher e prevenção do câncer de mama em organizações públicas e privadas ao longo do mês e visibilidade durante o ano também.

 

A segunda edição do nosso festival traz a força das mulheres que superam e superaram os desafios da incerteza da própria jornada oncológica e que  sabem o quanto a canoagem coletiva no estilo dragon boat convergiram para os ideais de bem-estar e bem viver com qualidade através da canoagem, além da adoção de hábitos de vida saudáveis e o compartilhar de histórias de outras mulheres que passaram pelo câncer de mama.

 

A realização do evento esportivo participativo do 2º Festival de Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama no DF e 2º Encontro Nacional de Remadoras Rosa, que acontecerá dias 24, 25, 26 e 27 de outubro de 2024, no Clube Ascade - Associação de Servidores da Câmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

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Como se inscrever em nosso festival?

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As inscrições são individuais, às equipes de remadoras rosa mediante as formalizações organizadas pelo Comitê Executivo do evento. 

As informações sobre o evento estão descritas no Guia Informativo, por gentileza, LEIA COM ATENÇÃO (clique no ícone abaixo).

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As inscrições serão realizadas através de formulário eletrônico, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

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As equipes de remadoras rosa serão informadas através de suas capitãs, managers e/ou responsável.

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Acompanhe a energia do evento!

https://www.instagram.com/festivaldragonboatbsb/

https://www.instagram.com/canomama_time/

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VOCÊ É PARTE DESSA FORÇA E DA UNIÃO DAS REMADORAS ROSA!

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